Traduzindo

segunda-feira, março 29, 2010

Segunda-feira

Escutando nada mais nada menos do que a 5ª Sinfonia do Beethoven (pesquisa pra um outro texto, pra criar um clima, agora, alternando com reggae, mpb, michael jackson e outras coisas). A proposta do blog para essa semana é a seguinte: um texto por dia, fugindo do modo tradicional. Nada de textos feitos anteriormente, ajeitando os erros de português, os versos enfeitados, vai ser tudo feito no calor do momento, contando o que aconteceu no dia. O motivo disso? Eu digo no final, na sexta-feira.

O que eu fiz de bom hoje? Muita coisa e pouca coisa ao mesmo tempo. Consegui estudar um pouco pela manhã e planejava estudar mais pela tarde, o que acabou não dando certo e espero conseguir fazer mais tarde. Caso passe nessa prova a minha vida estará feita e aí eu não sei o que será dela, só sei que não posso reclamar dela, me deu incontáveis alegrias e tristezas que eu nem lembro mais.

Comi chocolate e chocolate sempre faz bem, independente de você estar mal ou não. Sim, eu estou bem, obrigado por se preocupar. Conversei bastante tempo no telefone com uma pessoa super feliz, que me fazia rir e tossir ao mesmo tempo. Alegria natural, bonita. Pessoas assim todos querem por perto. Falei, depois, à noite, com quem eu queria falar de verdade, e, mesmo falando pouco, sempre me faz um bem danado, seja pela internet ou qualquer que seja o meio. Engraçado, saudade é palavra corriqueira...

Vi um filme norueguês ou suíço, não lembro (não, eu não sou cult, sem ofensas, o filme veio com 2012, que amigo meu emprestou para nós). Filme com bons elementos, falando de amor, honra e lealdade, valores e sentimentos que mexem bastante comigo desde a mais tenra idade. Como assim? Eu cresci observando isso tudo e admirando demais. Demonstrações de amor ou de honra/lealdade/amizade me deixar com os olhos cheios d’água e arrepiado. Graças aos valores passados por familiares e também pelos quadrinhos (Maurício de Sousa e Walt Disney e DC e Marvel). Sempre valorizei o trabalho em equipe e as vitórias coletivas, assim como o exemplo deixado por grandes homens e mulheres, como Joana D’Arc, Madre Teresa, Gandhi, Luther King e tantos outros que lutaram por fazer desse mundo um lugar melhor. Acho que por isso minha vocação pra mártir, sempre quero sofrer por todos. Alguém vai a pé? Deixa que eu vou. Alguém vai comer menos? Tudo bem, nem estava com fome mesmo. Um dia eu me lasco com isso ainda...

E sempre pensando nesse pessoal que fez muito eu me pergunto o que eu ando fazendo por um mundo melhor. O que eu faço? É o bastante? Conta em alguma coisa? Eu tento fazer a vida das pessoas ao meu lado mais feliz, melhor, das pessoas conhecidas e das não conhecidas. Tenho um sentimento que não sei dizer se é cristão, mas asseguro que é acima de tudo humano, visando um bem melhor para todos. A minha simpatia é o bastante para os desconhecidos? A minha atenção, a maneira de tratar bem, meu bom dia, meu sorriso, isso serve de alguma coisa para alguém mesmo?

Eu não sei quem vai poder me responder isso, mas independente disso, eu vou continuar a ser assim e tentar melhorar sempre, pois eu sou do jeito que sou naturalmente, sem forçar nada, fruto da criação e das influências ótimas que tive ao longa dessa curta vida. Acredito que to pro aqui ainda por ter algo especial pra fazer (não, eu não sou o Neo ou um novo messias). Eu acredito que eu posso ajudar muita gente. Eu não sei como ainda, mas eu vou dar um jeito de descobrir...
=]

Um comentário:

Hilário Ferreira disse...

Eu lembrei de uma música que tu deve conhecer. Ela faz uma paráfrase de Santo Agostinho:


"A medida de amar é amar sem medidas".
Acho que lembrei mesmo foi da parte que ele fala "aos 33 Jesus na cruz, Cabral no mar aos 33 e eu, o que faço com esses números?"
Eu às vezes me pergunto o que estou fazendo e se isso tem alguma importância, se o que faço é maior que eu e que se sustentaria sem mim. Desde criança eu me pergunto sobre isso e me vejo cada vez mais longe da resposta toda vez que tento me aproximar. Chego a achar que essa escolha não é minha, mas não delego ao acaso ou a terceiros a responsabilidade sobre isso. O que fazemos do nossos dias e o que nossos dias fazem de nós?
Fica em aberto o comentário e o pensamento...