Traduzindo

sexta-feira, outubro 31, 2008

A melhor companhia

Sempre é tempo de homenagear um amiga. Não, não é o aniversário dela. Estava olhando aqui os arquivos do blog e vi que esse aqui ficou de fora. Não sei por qual razão, mas sem problemas. Para uma amiga. Para a Roberta, que eu sei que não ler isso aqui mesmo ehehheeheh.
Até o próximo.

Pra ti eu sempre quis fazer poesia
Agradecer-te por tudo
Por tornar mais belo os meus dias
Por deixar minha vida mais feliz

No dia-a-dia pesado
Momento único contigo
Sem pressa pro fim da viagem
Um senhor conforto, um alívio

Conhecidos de outros tempos
Quem sabe de vidas passadas
O curioso destino os uniu
Criou amizade sagrada

Respeito e admiração
Sentimento recíproco, união
Um encontro marcado há tempos
O que faltava era a ocasião

Contigo ao meu lado
Não há momento chato
É sempre um encontro agradável
A parte ruim é o desenlaço

Mas isso não é problema
É preciso acontecer
E por voltar a sentir saudades
Preciso te agradecer

Pelos momentos alegres
Por dividir dúvidas e tristezas
Saber o momento de ouvir e falar
E sem saber, me fortificar

Une inteligência e beleza
Sem frescuras ou o que quer que seja
E sem fazer algum esforço
Um sorriso fácil faz brotar em meu rosto

E é hora de terminar
Meus versos a te homenagear
E tenho certeza que nossa amizade
Nunca acabar-se-á!
=]

quinta-feira, outubro 23, 2008

Cai a chuva

Ontem pela manhã caiu uma chuva como não acontecia há tempos. Era uma chuva carregada de adjetivos e outras coisas mais. Era uma chuva doce como um beijo de mãe/pai no filho antes de dormir. E não dava vontade de sair da cama com aquele tempo. A chuva alisava a janela e escrevia: fique na cama, esqueça o trabalho, os estudos, as obrigações... Era um pedido tentador, mas não podia ser atendido. Era preciso sair de casa, ir para a rua.

E a chuva era tão melancólica ontem que dava pena até dos pingos de água caindo no chão: coitados, devem estar bem machucados agora. Eles caiam tão tristes e decididos, tais quais os kamikazes, certos de sua missão a cumprir. Era preciso sair do céu e descer até onde nós, pobres mortais, estávamos. Era preciso morrer para renascer depois, afinal, esse é o ciclo.

O tempo passando e a chuva continuava, insistente que era. Os carros passavam, as pessoas passavam, até o sono passava, mas a chuva continuava. E ela estava opressora ontem, algumas pessoas não podiam sair de casa por causa dela, ou então estavam presas debaixo de qualquer proteção no meio da rua. Não estavam nada felizes. Eu gostava, mesmo embaçando meus óculos vez por outra, a chuva me trazia uma alegria sem razão, ou com, nem sei.

Era uma chuva saudosista aquela. Caiam em meu ombro alguns pingos e de lá partiam para meu ouvido para me contar história há tempos esquecidas. Para me lembrar momentos alegres, pessoas felizes num dia de chuva. E aquelas pessoas na parada esperando o ônibus, com raiva da chuva, não entendiam porque eu estava com um sorriso estampado no rosto. Estava ouvindo cada história...

Estava eu sentando no ônibus já, olhando pela janela aquela danada da chuva, livre e marota lá fora, quando uma freirinha confidencia um segredo em meu ouvido: É Deus chorando por conta das maldades do homem essa chuva! Olhei como olha um sujeito que é pego em flagrante. Um absurdo isso! Não admitiria jamais essa história. Isso não era um segredo, era uma calúnia! Minha chuva jamais seria isso. Jamais! Se fossem lágrimas, se fossem, não seriam de tristeza, mas de saudade, de uma alegre lembrança. =]

quinta-feira, outubro 16, 2008

O segundo e último, por enquanto

Eu já havia falado outra vez, eu acho, nem lembro mais, sobre a influência do repente na hora de fazer umas rimas. Acho que é influência grande. Então, fiz dois repentes, mas já faz tempo.

O primeiro era uma coisa só e falava sobre o amor, esse já é sobre outra coisa, queria fazer algo diferente. Tava conversando com Saulo uma vez e ele me contou de um confronto assim em alguma televisão. Achei legal e pensei em fazer algo parecido, mesmo sem ter visto com foi o da TV.

Aí se nada der certo, vou pras praças mesmo com minha viola de poucas cordas e minha gaita de brinquedo que vive trancada na gaveta, tentar ganhar uns trocados. Tá convidada pra me ajudar a conseguir uns trocados viu, Lorena? eheheheheh

Abraços
=]

Rap e Repente

Encontrei com uns sujeitos
Me disseram com desdém
Não ter medo de ninguém
No rap são os melhores
Falaram todos esnobes
Repente não vale vintém

E eu disse me respeite
No repente sou doutor
Faço arte com os versos
Acabo com qualquer dor

Mas nem por isso desrespeito
Os que fazem diferente
Sigo fazendo o meu
Cantando pra minha gente

Enquanto isso na cidade
Vocês tudo se achando
Não percebem a besteira
Ficar comigo disputando

Eu canto desde nascença
Tava escrito nas estrelas
Eu sei isso é verdade
Faz parte de minha crença

Preste atenção menino-moço
Que com essa tua idade
Eu era só couro e osso
Quando cheguei na cidade
Trabalhei como um colosso

Essa tua pose bacana
Já te disse não me engana
É preciso muito mais
Pra assustar esse homem
Que nunca pediu demais
Apenas respeito rapaz!
=]!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Essa menina...

Ah, essa menina
A tentação em forma de gente
O cabelo, o cheiro, o sabor...

Ah, se eu te pego menina
Te dou tanto carinho
Que não querer fugir

Ah, menina
Cuidado com o que fala
Dê-me esperanças e verá

Ah, cuidado
Espero que tenha juízo
Ou então vai se apaixonar

Menina de meus sonhos
Está chegando a hora
De ficar nas nuvens

Menina dos meus olhos
Se tu não se importa
Vou chegando mais

Eita, menina
Só de pensar em você
Começo a me arrepiar

Menina, menina
Se nunca provou do amor
Está na hora de experimentar

Menina, te aviso
Vou te fazer feliz
Pode se preparar...
=]

quinta-feira, outubro 09, 2008

Pensamento, lento, indo....

Tava com o plano de colocar algo novo todo dia.
Mas como não tá dando certo, tá com pausa de uma dia, eu já tava pensando em desistir.
O negócio é que aqui não tem fraqueza - tem leveza tb heeheh - e por isso eu não desisto, vai que um dia eu consigo né?

Eu queria ter mais tempo pro blog, não tempo, tempo eu tenho de sobra, não sei como eheheheh, o negócio é o tempo pro blog, que vai aumentar.

Eu ando escrevendo demais, até em recados do orkut eu me empolgo a escrever agora, descontrolado heeheheheh.

Eu não tinha nada de novo pra colocar, ia colocar umas coisas velhas mas que são novas por aqui.
Aí comecei a escrever, e saiu um negócio que eu não consegui identificar.
Eu ia colocar outro repente pra ver se a Lorena se empolga em ir pra praça comigo ganhar uns trocados com o repente e ser mais feliz eheheheheh

Ê sentimento bom, sabe-se lá o que é isso.
E aí vai o negócio que eu escrevi.

E o título vai ser: Pensamento, lento, indo...
pq precisa de título e esse ficou bem nada a ver que nem o texto eheheheheh
lá vai

Meu inimigo não é o branco do papel
Quer dizer, da tela
Meu inimigo é o branco na cabeça
Que tristeza não ter o que escrever
Quero algo novo para dizer
Quero aprender e quero ensinar
Será que é tão difícil uma boa história pra contar?
A inspiração esta aí: no mundo
Só não vê quem não quer
Não consigo não pensar em nada
Pensar é uma coisa, mas escrever é outra
É diferente, é complicado e mais simples
Eu poderia contar histórias da infância
Mas não é o momento
Eu poderia falar de meus amores
Mas agora eu não agüento
Eu poderia falar de meus amigos
Mas eles merecem algo melhor
Eu poderia falar de política
Mas não, não tenho paciência agora
Eu poderia desenterrar algumas crônicas mentais
Mas esse não é o espaço
Quem sabe uma poesia feita de improviso agora
Ou um mal-feito e engraçado repente
Mas ainda não é a vez
Eu poderia também listar as várias coisas que odeio
Mas não vejo a menor graça nisso
Eu poderia falar sobre tudo que sei
Mas daria poucas linhas aqui
Eu poderia perguntar o que não sei
E morreria em frente ao computador
Eu poderia falar sobre o Amor, que é sempre uma boa saída
Mas ele saiu um instante e vai ficar de fora agora
Eu poderia falar do Ser e seus estados complexos
Mas ia dar uma dor de cabeça e não sei falar sobre isso mesmo
Eu poderia falar de minhas tentativas de ser poeta
Mas não renderia nada agora e duvido se depois renderia
Eu nem sei mesmo o que queria agora
Eu acho que eu não queria era estar em frente ao PC agora
Eu gostaria de saber por qual razão começo falando de uma coisa
E termino falando de outra
Eu gostaria mesmo era de saber como foi o teu dia
Se deu tudo certo, as alegrias e tristeza
Queria saber teus planos para amanhã e para o amanhã
Saber de teus medos e teus desejos
Saber o que te entristece e o que te faz feliz
E gostaria também que não me contasse tudo
Pois assim perderia toda a graça
=]

Especial

Sabe a Lorena, do Lugar de Leveza? Pois é, um presente conhecê-la.
Há mais ou menos um ano eu ganhei um poema de presente.
Era meu aniversário e foi meu melhor presente.
Ainda vamos fazer um blog em parceria, juntamente com o grande amigo Diego Medeiros.
Vai chegar esse dia.
Enquanto esse dia não chega, ela tá de parceria com a Lívia Queiroz no Clube da Luluzinha (http://liu-loren008.blogspot.com/), que eu já visitei e já já deixo um comentário lá. Muito bom, só pra adiantar.

E ganhei mais uns versos da Lorena, que casa com os outros que escrevi no dia do meu aniversário. Valeu ó Lorena! Brigadão =]

E eu tenho a mania de escrever como se mil pessoas fossem ler isso aqui. Mas tudo bem, tenho leitores que não tem preço e nem comparação.

E sim, os versos.
Volto já.

sujeito apaixonado
é todo abobalhado
não vê mais nada no mundo
se seu amor está ao lado

sujeito apaixonado
ouve sempre o coração
manda as favas a realidade
briga sempre com a dona razão

sujeito apaixonado é leve
leva a vida no sossego
não há mal que tire o sono
ele nunca pede arrego

sujeito apaixonado é uma delíciao
sonho de toda mulher
por mais que digam não querer
é tudo que cada uma quer.

=]

terça-feira, outubro 07, 2008

De repente, no ônibus, um repente

Pois é, cá estou.
Não consegui ontem.
Mas coloco hoje algo diferente.
Vou colocar meus óculos escuros e pegar uma viola.
Me mandarei pra Praça do Ferreiroa pra conseguir alguns trocados heheheheeh.
Vou ver se amanhã coloco outro
valeu!
=]

De repente, no ônibus, um repente
Quero fazer um repente
Para oferecer ao meu Senhor
Essa história tem a ver
A falar sobre o amor
Em 6 dias fez o mundo
E em outro descansou
Depois de pensar um pouco
O homem ele criou
Era único no mundo
E a solidão apareceu
Uma solução foi encontrada
E a mulher ele concebeu
Estava completa a criação
Um mundo sem limitação
O casal homem e mulher
Pra fazer o que quiser
Por não ter o que fazer
Foram ver o mundo então
E viram que o Senhor
Acertou bem a sua mão
Viram toda a natureza
E pensaram: que beleza!
Essa terra é toda nossa
Vamos sempre morar aqui
De um local como esse
Ninguém é doido de fugir...
=]

domingo, outubro 05, 2008

O Retorno

Bom, depois de mais de um mês, estou de volta. Não era pra ser assim. Eu planejava colocar uma coisa nova desde o dia 1º desse mês. Uma por dia. No dia do meu aniversário, dia 02, eu colocaria alguma coisa melhor trabalhada, mas, enfim, planos são feitos para serem modificados.

Como disse, meu aniversário passou e fico feliz por terem lembrado de mim, família e amigos e até desconhecidos. Foi um dia corrido, mas feliz. Senti falta de algumas pessoas, contudo, isso não foi um problema, fico feliz por existirem.

Sou libriano e não acredito muito nesse negócio de signos, muito embora algumas pessoas digam que eu sou o próprio signo, eu sou a cara dele, com todas as virtudes e defeitos. Nem sei, não parei pra pensar sobre isso ainda. Vou vivendo librianamente então, o que quer que isso queira dizer.

O plano agora é colocar alguma coisa nova todo dia. Um mês sem nada de novo por aqui não quer dizer um mês sem produzir nada. Além do mais, tem umas coisas pra colocar por aqui, tô meio atrasado, a minha vontade é colocar tudo de uma vez. Vai ser uma por dia mesmo, eu acho.

Hoje, vai algo feito no dia 02 mesmo, lá em um dos laboratórios do Cefet enquanto conversava. Falando de amores, passados, presentes, futuros, Saulo falou algo que gostei e comecei a pensar sobre. Aí saiu um negócio até mais ou menos, feito na hora mesmo, como não acontecia há tempos.

Sujeito apaixonado

E o sujeito apaixonado
Fica cego, surdo e louco
Não se poupa, faz de tudo
E ainda acha que fez pouco

Não descansa um segundo
Só pensando na amada
Pode até mudar o mundo
E achar que não fez nada

Quando perto é só graça
De tudo está rindo à toa
Até mesmo da desgraça
Nada então lhe atordoa

Passa o dia inteiro bobo
É amor que não se acaba
Ela chega e pega fogo
Que nenhuma água apaga

E um gostar assim tão forte
Todo mundo há de querer
Ser atingido por tal sorte
E esquecer o que é sofrer
=]

PS1: Eu acho que tenho grande influência dos cordéis quando escrevo. Próximos dias eu coloco uma tentativa de fazer cordel, ficou pelo menos engraçado hehehehe.
PS2: Agradecer aos amigos e futuro amigos que aqui compareceram e deixaram seus comentários, principalmente, e também aos que passam e não deixam nada.
PS2: Espero seguir o plano dessa vez.