Dei adeus ao Zodíaco
Quando eles quis agourar:
“Não vai dar certo, tu bem sabes
Lamento informar”
Foram tantos os motivos
Nem consigo enumerar
Ascendentes, descendentes
Sol, estrelas e a lua
Uma conjunção de fatores
Astros fora dos setores
Personare tá errado
João Bidu, amigo, você tá enganado
Lutei, sofri, sorri
Essa história eu mudei
Simplifiquei minha vida
Com uma ideia definida
Meu signo hoje é querer
E o ascendente
Ah, meu bem
A vontade de te ter
domingo, dezembro 23, 2018
quarta-feira, outubro 17, 2018
Questão de prova
Bem mais fácil era antes
Quando decorava a tabuada
E a tabela periódica
Quão tranquilo era
Lembrar de algumas datas
E de importantes figuras
Cabeça, tronco e membros
Onde está o x da questão?
Que hormônio é esse?
Calcule a latitude
Descubra a intenção do autor
Que talvez nem ele saiba
Volume, calor, altura
Velocidade, atrito e força
Fórmulas e mais fórmulas
Aí, então, crescemos
E descobrimos o quanto é complicado
Quase impossível
Calcular distância e tempo
Quando é grande a influência
Da enorme saudade
Quando decorava a tabuada
E a tabela periódica
Quão tranquilo era
Lembrar de algumas datas
E de importantes figuras
Cabeça, tronco e membros
Onde está o x da questão?
Que hormônio é esse?
Calcule a latitude
Descubra a intenção do autor
Que talvez nem ele saiba
Volume, calor, altura
Velocidade, atrito e força
Fórmulas e mais fórmulas
Aí, então, crescemos
E descobrimos o quanto é complicado
Quase impossível
Calcular distância e tempo
Quando é grande a influência
Da enorme saudade
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quarta-feira, setembro 26, 2018
Ubuntu
Mãe África
Ogum, Oxóssi
Iemanjá
Cantigas
A benção
Partilhar
A capoeira
O axé
O samba
Afrossaberes
Memórias
A quem serve ocultar?
A história que não li
Saberes que não enxerguei
Guerreiras, guerreiros e lutas
Que tentaram me esconder
Aprendi, senti e vou espalhar
Ubuntu quer dizer
Eu sou
Porque nós somos
Ogum, Oxóssi
Iemanjá
Cantigas
A benção
Partilhar
A capoeira
O axé
O samba
Afrossaberes
Memórias
A quem serve ocultar?
A história que não li
Saberes que não enxerguei
Guerreiras, guerreiros e lutas
Que tentaram me esconder
Aprendi, senti e vou espalhar
Ubuntu quer dizer
Eu sou
Porque nós somos
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sexta-feira, setembro 14, 2018
Devagar
Deixei em tua pele
As marcas do meu desejo
Deixou em meus braços
Os sinais de tua vontade
Quando fomos um
Mesmo sendo dois
Dançamos colados
A mesma canção
Teu cheiro em meu corpo
Meu corpo em ti
Lembrança gostosa
Visão do futuro
Que saudade, eu digo
Que vontade, cê diz
Faz o tempo passar logo
Devagar, mas feliz
As marcas do meu desejo
Deixou em meus braços
Os sinais de tua vontade
Quando fomos um
Mesmo sendo dois
Dançamos colados
A mesma canção
Teu cheiro em meu corpo
Meu corpo em ti
Lembrança gostosa
Visão do futuro
Que saudade, eu digo
Que vontade, cê diz
Faz o tempo passar logo
Devagar, mas feliz
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quarta-feira, setembro 05, 2018
domingo, setembro 02, 2018
11 anos de Viagens
Sim, o blog está completando onze anos!
Pensei que escreveria algo bem bonito, épico, sobre esse período.
No entanto, além de ficar feliz, fico refletindo sobre a data. São onze anos compartilhando minhas viagens com vocês (tem alguém aí ainda?).
São mais de cem crônicas e mais de cem poemas também. Talvez escolha algum material pra fazer um livro por conta própria. Quem sabe o dia de amanhã, não é?
Então, obrigado a todos e todas que sempre deram um apoio e reservaram um pouquinho do tempo para ler minhas coisas (são minhas ainda? são de todos?). Fico muito feliz de poder compartilhar com vocês e realmente ganho o dia quando alguém veio comentar que gostou - ou mesmo comentar o que entendeu ou sentiu, bem diferente do esperado por mim.
Não vou prometer aparecer por aqui mais vezes. É o que é. Se preguiça ou falta de inspiração eu não sei, mas vou fazer o possível para continuar e eu quero continuar!
Pra finalizar, obrigado! Deixo com vocês uma das primeiras viagens que coloquei aqui. Beijos e abraços!
de novo
É hora de tirar a poeira
de onde quer que ela esteja
É hora de sacudir o esqueleto
nem que não seja o seu
É hora de tirar o gelo
do coração e da vida
É hora de uma pausa
Pausa
É hora de voltar
E é hora pra isso
ou para aquilo
mas é hora
de decidir
se fica aqui
se vai embora
mas é hora
de rir de novo
de ficar tonto
de olhar no olho
de dizer tchau
eu vou embora
de dizer
estou de volta
não aguento
tentei
mas você sabe
ora bolas
de enxergar
de perceber
de se tocar
melhor saber
se tem lugar
ou se é hora
de ir embora
de se expressar
de extravasar
de dizer tudo
e mais um pouco
que não é tarde
que sempre há tempo
que sempre é hora
de perceber
a ilusão
pra pior
ou pra melhor
de descobrir
se vale a pena
ou já valeu
de guardar tudo
em algum lugar
ou lugar nenhum
de esquecer
ou relembrar
se quer mesmo ficar
ou se precisa
ir embora
em boa hora
existem mesmo
uma melhor hora?
Pensei que escreveria algo bem bonito, épico, sobre esse período.
No entanto, além de ficar feliz, fico refletindo sobre a data. São onze anos compartilhando minhas viagens com vocês (tem alguém aí ainda?).
São mais de cem crônicas e mais de cem poemas também. Talvez escolha algum material pra fazer um livro por conta própria. Quem sabe o dia de amanhã, não é?
Então, obrigado a todos e todas que sempre deram um apoio e reservaram um pouquinho do tempo para ler minhas coisas (são minhas ainda? são de todos?). Fico muito feliz de poder compartilhar com vocês e realmente ganho o dia quando alguém veio comentar que gostou - ou mesmo comentar o que entendeu ou sentiu, bem diferente do esperado por mim.
Não vou prometer aparecer por aqui mais vezes. É o que é. Se preguiça ou falta de inspiração eu não sei, mas vou fazer o possível para continuar e eu quero continuar!
Pra finalizar, obrigado! Deixo com vocês uma das primeiras viagens que coloquei aqui. Beijos e abraços!
de novo
É hora de tirar a poeira
de onde quer que ela esteja
É hora de sacudir o esqueleto
nem que não seja o seu
É hora de tirar o gelo
do coração e da vida
É hora de uma pausa
Pausa
É hora de voltar
E é hora pra isso
ou para aquilo
mas é hora
de decidir
se fica aqui
se vai embora
mas é hora
de rir de novo
de ficar tonto
de olhar no olho
de dizer tchau
eu vou embora
de dizer
estou de volta
não aguento
tentei
mas você sabe
ora bolas
de enxergar
de perceber
de se tocar
melhor saber
se tem lugar
ou se é hora
de ir embora
de se expressar
de extravasar
de dizer tudo
e mais um pouco
que não é tarde
que sempre há tempo
que sempre é hora
de perceber
a ilusão
pra pior
ou pra melhor
de descobrir
se vale a pena
ou já valeu
de guardar tudo
em algum lugar
ou lugar nenhum
de esquecer
ou relembrar
se quer mesmo ficar
ou se precisa
ir embora
em boa hora
existem mesmo
uma melhor hora?
sábado, julho 07, 2018
domingo, junho 24, 2018
quinta-feira, maio 03, 2018
quarta-feira, abril 25, 2018
Maior que tudo
O poema
Às vezes
Sai curto
Mas a vontade
de beijar
Tua boca
É maior
Que tudo
Às vezes
Sai curto
Mas a vontade
de beijar
Tua boca
É maior
Que tudo
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poesia
segunda-feira, abril 23, 2018
Questão de gosto
Gosto de ficar deitado na rede, sozinho, olhando pro tempo, escutando música ou lendo um livro. Gosto também de ficar contigo na rede, conversando, rindo e muito mais.
Gosto de sair pra comer sem pressa e fechar os olhos enquanto me delicio. Gosto de comer contigo, te oferecer o meu, pegar o teu e sempre te deixar o último pedaço.
Gosto de deitar sozinho e ficar pensando na vida, refletindo sobre o que passou e o que virá. Gosto de deitar contigo e falar das nossas vidas, dos projetos para mais adiante.
Gosto de ir ao cinema e ficar concentrado no filme, esquecendo do mundo lá fora. Gosto quando vamos juntos, dividimos a pipoca e conversamos antes, durante e depois.
Gosto dos banhos rápidos e apressados para compensar o tempo a mais na cama. Gosto também dos banhos demorados, que vão além de um simples banho.
Gosto das conversas sobres livros, filmes e séries.
Gosto das viagens às serras e às praias.
Gosto de compartilhar o nada pra fazer.
Gosto das trocas de ansiedades, dos medos, do encorajamento.
Gosto de conhecer novos lugares e visitar os antigos.
Gosto do cuidado diário, das mensagens carinhosas.
Gosto do abraço apertado e do riso frouxo, até doer a barriga.
Gosto das caretas, do teu cachorro, da tua orelha, da tua boca e da tua bunda.
Gosto das coisas que não sei e da tua curiosidade.
Gosto das coincidências e da vontade de dar certo.
Gosto dos nossos códigos, da troca de olhares que dizem tudo.
Gosto de ensinar e aprender, de confundir e fazer graça.
Gosto do sushi, rodízio de massas e açaí.
Gosto do café bem cedo e do sanduíche bem tarde.
Eu sei, questão de gosto
Mas o que eu gosto mesmo
Acima de tudo
É do teu gosto
Gosto de sair pra comer sem pressa e fechar os olhos enquanto me delicio. Gosto de comer contigo, te oferecer o meu, pegar o teu e sempre te deixar o último pedaço.
Gosto de deitar sozinho e ficar pensando na vida, refletindo sobre o que passou e o que virá. Gosto de deitar contigo e falar das nossas vidas, dos projetos para mais adiante.
Gosto de ir ao cinema e ficar concentrado no filme, esquecendo do mundo lá fora. Gosto quando vamos juntos, dividimos a pipoca e conversamos antes, durante e depois.
Gosto dos banhos rápidos e apressados para compensar o tempo a mais na cama. Gosto também dos banhos demorados, que vão além de um simples banho.
Gosto das conversas sobres livros, filmes e séries.
Gosto das viagens às serras e às praias.
Gosto de compartilhar o nada pra fazer.
Gosto das trocas de ansiedades, dos medos, do encorajamento.
Gosto de conhecer novos lugares e visitar os antigos.
Gosto do cuidado diário, das mensagens carinhosas.
Gosto do abraço apertado e do riso frouxo, até doer a barriga.
Gosto das caretas, do teu cachorro, da tua orelha, da tua boca e da tua bunda.
Gosto das coisas que não sei e da tua curiosidade.
Gosto das coincidências e da vontade de dar certo.
Gosto dos nossos códigos, da troca de olhares que dizem tudo.
Gosto de ensinar e aprender, de confundir e fazer graça.
Gosto do sushi, rodízio de massas e açaí.
Gosto do café bem cedo e do sanduíche bem tarde.
Eu sei, questão de gosto
Mas o que eu gosto mesmo
Acima de tudo
É do teu gosto
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quarta-feira, abril 11, 2018
terça-feira, março 27, 2018
Intensivo de nós dois
Assim, não explico
A gente sente
Coisa nossa
E vem mais
Num sorriso, viajo
Num olhar, retorno
Tantas histórias perdidas
Tantos caminhos cruzados
Tempo pouco
Nada diz
A vontade
Faz dar certo
Nosso tempo é agora
Nada fica pra depois
Essa é a nossa história
Intensivo de nós dois
A gente sente
Coisa nossa
E vem mais
Num sorriso, viajo
Num olhar, retorno
Tantas histórias perdidas
Tantos caminhos cruzados
Tempo pouco
Nada diz
A vontade
Faz dar certo
Nosso tempo é agora
Nada fica pra depois
Essa é a nossa história
Intensivo de nós dois
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quarta-feira, março 21, 2018
Licença
Bicho mal-educado é saudade
Chega sem pedir licença
Ou mesmo avisar
E logo invade a gente
Cheiro de protetor solar
Grama molhada
Café no fim da tarde
E banho tomado
Música antiga
Toque de celular
Risada engraçada
Jeito de se estressar
Saudade, chega
Saudade, vai
Tudo guardado em caixas
Dentro do coração
Chega sem pedir licença
Ou mesmo avisar
E logo invade a gente
Cheiro de protetor solar
Grama molhada
Café no fim da tarde
E banho tomado
Música antiga
Toque de celular
Risada engraçada
Jeito de se estressar
Saudade, chega
Saudade, vai
Tudo guardado em caixas
Dentro do coração
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terça-feira, março 20, 2018
domingo, março 11, 2018
quarta-feira, março 07, 2018
quarta-feira, fevereiro 21, 2018
Sorriso no escuro
É fogo, meu bem
Mas não chame os bombeiros
Deixa o incêndio
Se alimentar de nós dois
Deixa ir, deixa vir
Descer, subir
Deixa ficar
E depois partir
A vida tem dessas
Uma grande brincadeira
Às vezes afago
Às vezes rasteira
É samba com funk
Dama com vagabundo
Calor no frio
Um sorriso no escuro
Olhos fechados
Sentidos abertos
Um céu de cada lado
Novo mundo a ser descoberto
Mas não chame os bombeiros
Deixa o incêndio
Se alimentar de nós dois
Deixa ir, deixa vir
Descer, subir
Deixa ficar
E depois partir
A vida tem dessas
Uma grande brincadeira
Às vezes afago
Às vezes rasteira
É samba com funk
Dama com vagabundo
Calor no frio
Um sorriso no escuro
Olhos fechados
Sentidos abertos
Um céu de cada lado
Novo mundo a ser descoberto
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sexta-feira, fevereiro 16, 2018
Mistério e desejo
Mistério é teu nome
Desejo, o meu
Tu entende da mente
Eu não entendo nada
Sei que foi o acaso
Num dia que a sorte sorriu
Oi, meu bem, um prazer
Tchau, meu bem, até nunca mais ver
Eu sei, era um sonho
Com uma linda vista ao acordar
Eu te disse e repito:
Tu és mais bonita que o mar
As ondas que Iemanjá te deu
Eu mesmo queria surfar
Ainda que me perdesse nas curvas
Hipnotizado pelo teu olhar
Durou pouco, não deu
Sem briga, sem problema
Ficou a vontade
E nasceu um poema
Desejo, o meu
Tu entende da mente
Eu não entendo nada
Sei que foi o acaso
Num dia que a sorte sorriu
Oi, meu bem, um prazer
Tchau, meu bem, até nunca mais ver
Eu sei, era um sonho
Com uma linda vista ao acordar
Eu te disse e repito:
Tu és mais bonita que o mar
As ondas que Iemanjá te deu
Eu mesmo queria surfar
Ainda que me perdesse nas curvas
Hipnotizado pelo teu olhar
Durou pouco, não deu
Sem briga, sem problema
Ficou a vontade
E nasceu um poema
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quarta-feira, fevereiro 14, 2018
Chuva
Chove.
Aí, dá vontade de escrever. Talvez não esteja bom, mas, e daí, né?
Esse barulho de chuva
Essa saudade batendo no peito
Nem passado, nem presente
Futuro é o que anseio
Saudade do amanhã
Do presente que ainda não veio
Desejo pesado, profundo
Mistérios da vida, mistérios do mundo
A chuva que eu tomaria
Teima em não me abraçar
Teus beijos, carinhos, loucuras
Isso sim é o que eu queria
Os versos que ontem fiz
Amanhã entrego a ti
A poesia ainda é tua
Meu corpo não mais é teu
Aí, dá vontade de escrever. Talvez não esteja bom, mas, e daí, né?
Esse barulho de chuva
Essa saudade batendo no peito
Nem passado, nem presente
Futuro é o que anseio
Saudade do amanhã
Do presente que ainda não veio
Desejo pesado, profundo
Mistérios da vida, mistérios do mundo
A chuva que eu tomaria
Teima em não me abraçar
Teus beijos, carinhos, loucuras
Isso sim é o que eu queria
Os versos que ontem fiz
Amanhã entrego a ti
A poesia ainda é tua
Meu corpo não mais é teu
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terça-feira, janeiro 23, 2018
Dez anos de Viagens - Um lance
Em 2017, completei dez anos escrevendo para o Acordar pra quê / Viagens na veia. Dez anos. Deve ser uma das coisas que faço há mais tempo nessa vida.
Escrevi muita besteira, eu sei, mas escrevi muitas coisas bonitas também. Escrevia com uma intenção, alguém entendia de outra forma e eu achava isso sensacional.
Cada texto ou poema é um pedaço de mim, minha visão sobre a vida, uma mistura de ficção e realidade. Nunca gostei de dizer se foi algo real ou imaginado. Prefiro o mistério.
Voltei a escrever há alguns meses. Nos últimos anos, sempre ficava com duas dúvidas principais: O texto está bom? Chegou a hora de parar com o blog?
Bom ou ruim, publicava do mesmo jeito. Além disso, não sei quando vou parar de verdade. Esse pode ser o último, como também pode ser o primeiro do ano.
Nesses dez anos, fiquei muito feliz por compartilhar minhas "viagens". Obrigado a todos que me apoiaram e continuam apoiado. Tenho muita coisa boa e muita porcaria pra escrever ainda.
Fico feliz com os elogios e em saber que algumas pessoas têm textos preferidos. Um "adorei", "passei a noite te lendo" ou "enviei pra um amigo" me deixaram muito, muito feliz mesmo.
Continuo aceitando histórias de amor para contar depois, tá? Prometo não revelar nomes.
E lá vai mais um. O último? O primeiro do ano?
Deixa rolar
=]
Um lance
Era pra ser uma boa história
Na verdade, um conto
Ou crônica
Um lance, não romance
Surgiu do nada
Feito ladrão
Não fez promessa
Zero ilusão
Quem somos nós?
Quem se conhece?
São duas vontades
Não há quem negue
Uma vez é nada
É o mesmo que nunca?
Te beijo e te abraço
E não conto pro mundo
Se te encontro outro dia
Tu sabes, mas repito:
Tu vais encontrar
Meu melhor sorriso
Nada prometo
É a minha verdade
Hoje é o dia
Amanhã, quem sabe?
Dois desconhecidos
Que vida, meu irmão
Uma surpresa a cada esquina
Um tesouro na multidão
Escrevi muita besteira, eu sei, mas escrevi muitas coisas bonitas também. Escrevia com uma intenção, alguém entendia de outra forma e eu achava isso sensacional.
Cada texto ou poema é um pedaço de mim, minha visão sobre a vida, uma mistura de ficção e realidade. Nunca gostei de dizer se foi algo real ou imaginado. Prefiro o mistério.
Voltei a escrever há alguns meses. Nos últimos anos, sempre ficava com duas dúvidas principais: O texto está bom? Chegou a hora de parar com o blog?
Bom ou ruim, publicava do mesmo jeito. Além disso, não sei quando vou parar de verdade. Esse pode ser o último, como também pode ser o primeiro do ano.
Nesses dez anos, fiquei muito feliz por compartilhar minhas "viagens". Obrigado a todos que me apoiaram e continuam apoiado. Tenho muita coisa boa e muita porcaria pra escrever ainda.
Fico feliz com os elogios e em saber que algumas pessoas têm textos preferidos. Um "adorei", "passei a noite te lendo" ou "enviei pra um amigo" me deixaram muito, muito feliz mesmo.
Continuo aceitando histórias de amor para contar depois, tá? Prometo não revelar nomes.
E lá vai mais um. O último? O primeiro do ano?
Deixa rolar
=]
Um lance
Era pra ser uma boa história
Na verdade, um conto
Ou crônica
Um lance, não romance
Surgiu do nada
Feito ladrão
Não fez promessa
Zero ilusão
Quem somos nós?
Quem se conhece?
São duas vontades
Não há quem negue
Uma vez é nada
É o mesmo que nunca?
Te beijo e te abraço
E não conto pro mundo
Se te encontro outro dia
Tu sabes, mas repito:
Tu vais encontrar
Meu melhor sorriso
Nada prometo
É a minha verdade
Hoje é o dia
Amanhã, quem sabe?
Dois desconhecidos
Que vida, meu irmão
Uma surpresa a cada esquina
Um tesouro na multidão
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