Traduzindo

sábado, março 15, 2008

Continuemos então...

Antes era o ócio

Que vivia a me inspirar

Era só ver um casal na rua

E os versos teimavam em brotar

Antes era o fazer nada

Que arrastava a caneta pelo papel

Era só ver o eclipse da lua

E desatava a rimar mel com céu

Agora é a correria

Que não me deixa duvidar

Nem que seja no balanço do ônibus

Não posso deixar de versar

Lorena da Silva

Continuemos

E você diz:
-não posso parar
E eu te respondo:
-Sigamos a versar.

Sem pressa
Sem medo
Com alma
Com desejo

E tudo é motivo
Nada passa despercebido
É o casal a namorar
É o samba fazendo dançar

É motivo de briga e discussão
O pedido de desculpas
A recusa, o orgulho
Receoso, o sincero perdão

Escrita feita pra ele
Versos dedicados a ela
Pensamento fixo numa idéia
O Eu querendo extravasar

E na conversa peço uma pausa
Pro meu coração poder falar
Não quer ser muito chato
Apenas quero desopilar

E tu me procurando
Como se eu estivesse perdido
E eu te desejando
Se nem ter te conhecido

E o destino vai brincando
Tecendo nosso futuro
Sem saber tal controle
Eu detesto mais que tudo

Eu sou livre pra escolher
Qual caminho vou seguir
Se o certo ou errado
Ninguém por mim vai decidir

E por ser escolha minha
Por direito eu sou dono
Daquilo bom ou ruim
Sendo um ônus ou um bônus

E lá vai uma decisão
Te desejo ao meu lado
Posso ser precipitado
Mas disso mão não abro!
=]

Só um banho?

Tem coisa melhor que um banho de chuva?
A água molhando o rosto
Limpando o corpo
Alívio pra alma

-Rapaz, deixa de exagero
Isso é só água
A dos céus é igual
A dos lagos e mares

Isso pra ti
Sem crença, sem fé
Até sem imaginação
Mas ainda tem salvação

-Salvação? faz-me rir
Parece um louco
Parece criança
Basta chover...

Não tenho culpa
Prazer enorme que sinto
Fazer o quê?
Melhor aproveitar

-Até quando vai ser isso?
Precisa crescer
Não pode ser
Pra sempre assim

Não se preocupe
Quando morrer eu paro
E criança eu sou
Por gostar de banho de chuva?

-Parece criança, já te disse
Correndo pra lá e pra cá
Abrindo os braços aos céus
Agradecendo a chuva...

Pois no futuro, aguarde,
Serão várias crianças
Eu e meus filhos, pode ser "nossos",
Curtindo a dádiva dos céus

-Rá! Mas é claro que não.
Nossos filhos? Nada disso,
Não viaja.
Não tem perigo de acontecer

- Quando eu digo nossos,
Quero dizer os meus
Junto dos teus,
Mas se quiser mudar...

-Esqueça isso!
Não mude de assunto.
Te conheço.
Quer me enrolar...

Longe de mim fazer isso,
Melhor parar essa conversa
Parou o assunto chuva, vamos ali,
Conversar outra coisa...
=]

Pode brincar

Porque se você não cuidar
O bom e velho Amar
Pode se tornar Amarra

E aquele sentimento tão forte
O conhecido Ódio
Meio ruim...
Por pouco não é Ócio...

E tem coisa melhor que brincar?
Que receber Carinho?
Tão bom quanto brinquedo de criança
Um Carrinho...

Hum...

Hum...
Essa chuva caindo lá fora
Esse frio batendo aqui dentro
Só vejo uma possível solução
Teu corpo quente ao meu lado

Conversas cotidianas na cama
Palavras indecentes ao pé do ouvido
Um olhar mais profundo
Um toque mais leve

E então ela decide parar
A chuva.
E o resultado?
O clima começa a esquentar...

Um instante

Só um instante, por favor.
Quase um mês sem nada de novo.
O tempo passa depressa.
Peço desculpas pela demora.
A preguiça tem uma parcela de culpa.
A criatividade, ou a falta dela, também.
Uns escritos novos.
Espero que gostem.
Agradeço ao pessoal que sabe da existência e acompanha.
Mesmo não sendo assim tão objetivo,
vocês sabem de quem estou falando.
De umas poucas pessoas, que valem por uma multidão.
Muito obrigado e vamos adiante.
Eu sempre prometo postar com mais frequência pra mim mesmo.
Assim como entrar mais no msn, não chegar mais atrasado, estudar mais, escrever...
E prometo de novo, porque um dia eu consigo.
Bjos-abraços.
=]