Traduzindo

domingo, maio 09, 2010

A vida

Voltei mais cedo.
Antes de mais nada, um feliz Dia das Mães para todas as mães. Elas merecem.
Mãe no sentido mais completo da palavra, a pessoa que dá amor, que cria, não só a mãe biológica.

E dia 07 passou já né? Mas tudo bem, desculpa o atraso. Dia 07 foi o aniversário do grande parceiro Yslan. Parabéns cara, tudo do bom e do melhor pra ti. Tu mora no coração, precisando, estamos por aqui.

Até o próximo, que, pelo visto, vai demorar mais de uma semana.
Beijos e abraços!
=]

Estava eu indo deixar o lixo, despreocupado, pensando na vida, com uma mão esquerda segurando um saco e com o dedo indicador direito limpando o nariz. Olhando pro chão, mas com a cabeça no mundo da lua, e, pensando nela, comecei a pensar na vida. Na minha passagem por ela, nos meus amigos e amores, até no blog eu pensei....

Pensei, depois de tanto tempo, em mim. Eu não sou muito culto e nem tão desligado, não sei de muita coisa e estou sempre aprendendo com as mais diversas pessoas. Faço o que gosto e estou sempre muito bem acompanhado, ainda que sozinho. Por diversão e prazer e não necessariamente nessa ordem, jogo meu futebol, vou para a praia, cinema, fico muito tempo com família, amigos e amores, e, escrevo, sobre isso tudo ou sobre nada disso. Não controlo.

Se um dia eu ficar famoso por conta dos meus escritos, cair em questões de prova ou algo assim que atestam o nosso grau de fama, serei polêmico. Os meus defeitos, tenho certeza, serão qualidades. “Olha como ele coloca títulos simples, é um gênio!”. Nada disso, é um burro – brincadeira -, mas nunca fui muito bom com títulos, são sempre o mais simples possível.

“A intenção do autor nesse texto era dizer...”. Bem, ninguém pode acertar uma questão assim, de verdade. Como sabem as minhas intenções? Se nem mesmo eu as conheço, pode um desconhecido sabê-las? A minha intenção pode ter sido traída pela minha sub-intenção (existe isso?). Tenho certeza que erraria uma dessas questões facilmente.

Não gostaria de ser classificado. Basta escritor e pronto, nada de cronista, poeta, contista ou repentista. Escritor já basta. Geração? Escola? Como assim geração e escola? Eu não sei de nada disso, de fazer parte de escola alguma e geração menos ainda. Podem colocar assim: geração, atual; escola, da vida. Nem mais, nem menos.

Estilo? Como assim estilo? Nem meu estilo de roupas eu defino, imagine de texto. Eu sou senhor de meu texto, inocentemente pensando. Eu apenas vou escrevendo. Não sei se existe mesmo um estilo que seja só meu. E se disserem que eu copio alguém? Eu nego, eu apenas vou escrevendo, já disse. Se me acusarem de ter um estilo, peço desculpas, não é intencional. Eu nem tento copiar os outros e muito menos me copiar, é apenas criação livre.

E pensando na vida, derrotas e vitórias, amigos e amores, nas mais diversas aventuras, alguns versos brotaram. Eu vinha aqui só colocar os versos, mas achei melhor contextualizar de onde surgiram. Caso não estejam bons, desculpem, mas não dá pra acertar sempre...

De derrotas e de vitórias
Nós vamos vivendo
A cada grito, a cada gesto
Viva sempre o momento!

Se for pra chorar
Se for pra sorrir
Se for pra amar
Se for pra fugir

Chore
Sorria
Ame
Fuja
Viva!

Não leve uma vida mais ou menos
Entregue-se com alma
Sinta todos os sentimentos
Sinta o fio da navalha

Erros e acertos
Uns dias repetidos
E pra cada situação
Faça um esforço desmedido

A vida tem um sentido
Pra cada pouco desejado
Não pode pensar em perigo
Tem que correr o risco

A vida é muito dinâmica
Jamais estática
Tem tanto choro
E tanto riso
Aventura fantástica
Teatro do improviso
=]

12 comentários:

Naiana Iris' disse...

Não sei se vai cair em prova, mas eu como futura professora e admiradora do seu blog, já havia pensado em levar alguns dos seus textos aos meus futuros alunos. Ora, eu nem dou aulas ainda e já tenho esses planos... (risos)
Gosto dos títulos simples, creio que muitas vezes o título sequer é necessário.
Quanto aos versos, achei uma graça, bem legal mesmo, cheguei a ouvir uma melodia para eles...
Um abraço Rafael, sucesso!

Simone disse...

Lindo, lindo. Tua simplicidade é mágica. Realmente, os rótulos tiram a complexidade, por mais simples que sejamos. E é tão bom ser inclassificável, não é? Dá mais valor.

Um beijão, escritor.

marinaCqm disse...

Sempre terminando muito bem, né?

Mas, digo que as palavras antes dos versos deram a tua chave de ouro.

=]

Você é escritor. E basta.

Ah, é escritor DOS MELHORES.

Um beijo!

Já disse?
Sou fã.

marinaCqm disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Josi Puchalski disse...

Olha, se tu ficar famoso e vender livro eu compro. Se cair em prova acho que vou me dar bem! :-)

Beijão!

Leni.com disse...

só sei que sou sua leitora pq vc é cativante.

YslanRodrigues disse...

Valeu cara, ;) hehehe Tu é traira, mas é parceiro. Abraço

Flavih A. disse...

tu escreve de uma forma cativante.
Quando escrever um livro dá um toque. =)

Beijos querido

Anônimo disse...

Adoro a forma como escreve... sinseramente, viajo nas tuas palavras... e compraria um livro teu com toda certeza. É só avisar! rs

Andava na correria, mas agora estou com mais tempo para passar por aqui e te ler.

Abraço

Josi Puchalski disse...

Onde o Sr. anda que tá sumido?

Carla P.S. disse...

Você não precisa se justificar. Quer dizer, todos precisamos, eu sei, mas o que quero te dar é um afago, pra ti entender que sentindo essa tua energia positiva, teus leitores te entendem e simpatizam.
Um café. E um abraço.

Tamyle Ferraz disse...

Tenho a impressão que a vida sempre acabará daqui a um ou dois anos, olha só...vou fazer 18 e nem acabou (ainda).
Os mais velhos dizem: Quando eu era jovem,, pensava igual a você.
Aprenda a fazer planos!!!

sabe, já nem sei mais o que pensar sobre a vida: se vivo intensamente, mastigo tudo e engulo com coca cola. Ou se preparo pratos elaborados, que necessitam de tempo e aprendizagem para serem feitos. Sabe qual é o pior de tudo?
Nem sei fazer versos bonitinhos pra descrever o que penso!
bjão