Esses dias, antes de ir ao cinema com minha amada, lembrei de uma
camisa muito bonita comprada há alguns meses. Estava esperando uma ocasião especial. Quando a localizei, um susto: estava com alguns
furos. Decepção total da minha parte, pois a ocasião especial havia chegado e
eu não poderia utilizar a mais bonita das minhas camisas.
Alguns acontecimentos e encontros nesses últimos dias me fizeram pensar
bastante sobre a vida, a morte e um possível pós-morte. Não sabemos o depois,
esse famoso pós. Na verdade, não sabemos o dia de amanhã.
Conversava com alguns amigos sobre a vida, suas limitações, maravilhas,
e, meu Deus, como ela é curta! A gente perde tempo com tanta besteira durante
esse tempo. Apesar de curta, sabemos que ela é repleta de possibilidades. Por
qual motivo não ajudamos uns aos outros e fazemos desse tempo nosso aqui na
Terra algo bem bacana? Por qual motivo ficar guardando o nosso melhor?
Não adianta guardar a melhor roupa ou algo do gênero. Não adianta ficar
esperando por dias melhores sem fazer nada para tornar isso possível. Temos um
potencial imenso dentro de cada um de nós. Nesses últimos meses, apesar da
correria, da rotina, dos imprevistos, tive dias maravilhosos, com pessoas
fantásticas ao meu lado. A felicidade a gente vive, não declara. Muitas vezes,
nem se dá conta.
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