Tanta coisa pra fazer
E eu fui ser jogador
Tanta coisa pra tu entender
E eu sem ser grande explicador
O que eu tenho a te oferecer
Nada mais que o puro amor
Eu queria era ser músico
Tocar flauta, gaita, viola
Mas nada disso aprendi
Inventei de ir jogar bola
Eu queria, então, ser poeta
Te dedicar perfeitos versos
Não nego, tentei
Mas pra isso, não presto
Decidi ser artista
Pintando, esculpindo. Criando.
Eu confesso, tentei.
Mas em nada deu, foi engano.
Tentei depois ser ator
Manipular meus sentimentos
Dependendo da situação
Rir, chorar ou sentir dor.
Foi mal, esse projeto não andou.
Isso é coisa que eu rechaço
Fingir ser outro, para outros
Isso é coisa de palhaço!
Mas engraçado, é isso que eu faço
Contar, fingir, versar
Serei eu um palhaço?
Ou só mais um a rimar?
Veja só a complexidade
O poeta não é um fingidor?
Qual será o meu intento
Ao fingir meus sentimentos?
Sou sincero em meus versos
Posso ser outro também
Eu escrevo o que quero
Devo nada a ninguém
Eu só queria dizer que te quero
Sem ser um desastre
E o que eu estou sentindo?
Vontade grande de encontrar-te!
=]
terça-feira, junho 24, 2008
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Um comentário:
pra isso não presta? pra versar. tenho certeza que foi apenas uma solução pra rimar que não condiz com a verdade.
Ayala é um maestro
Que brinca com os versos
Que faz de conta
Que tem varias musas
Mas todas parecem tontas
Ayala é de ouro
Menino adorável
E essas meninas brincando com ele
Isso não é nada aceitável
Principe és tu
Dono de toda pureza
Aprendiz da leveza
E amante da natureza
A solidão
A danada um dia passa
E voce a beira de uma cascata
Cantará juras de amor pra merecida amada
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